THE WORLD IS WAITING

O meu último semestre na Escola Superior de Comunicação Social chegou ao fim. Como marco desta data tão importante, este post é dedicado à instituição de ensino na qual me formei como futura profissional de Relações Públicas.

A ESCS é o estabelecimento de ensino de referência ao nível da comunicação em Portugal. Desta instituição saem jovens proativos, criativos, inovadores, visionários. Alguns futuros profissionais formados na ESCS estão melhor preparados para o mercado de trabalho do que o próprio mercado está para os receber. O espírito trabalhador e empreendedor que paira pelos corredores é a soma de ideias, que dão vida a projetos. Se há assunto do qual posso falar com conhecimento vasto e fidedigno, é do talento que vi (e vejo) nos alunos desta escola. Existe um mundo dentro da ESCS, que prepara para um outro: o real. Somos uma escola – sim, somos: alunos, docentes, não-docentes – que reúne todos os fatores para tornar a frequência num curso superior em muito mais do que isso. Somos confrontados com os maiores (e melhores) desafios. Somos movidos ao fim dos nossos próprios limites. Só assim é possível formar bons profissionais de comunicação.

Dizem que a ESCS é uma máfia: numa empresa onde entre um escsiano, no futuro entrará mais um. Eu própria já fui alvo desta troca de informações sobre bons alunos prestes a entrar no mercado de trabalho. Ainda bem que assim o é. Ainda bem que se continua a dar valor ao que se aprende nesta instituição, mesmo anos após dela se ter saído. Ainda bem que é possível aplicar conhecimentos aprendidos dentro e fora das salas, com uma visão atualizada e dinâmica do que está para vir no mundo da comunicação.

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No entanto, há que reconhecer todo um mundo que lá fora nos espera. Se as Relações Públicas são uma janela para o Mundo, também a ESCS o é. A nós, futuros profissionais. A vós, que nos ensinam e que também aprendem connosco. A ESCS é como uma ervilha: muito pequenina, pode até passar despercebida no meio de tantas outras. É um pequeno ponto no meio de tantos outros: outras áreas, outros mercados, outras escolas, outras cidades, outras pessoas. O mundo, esse, está lá fora, do lado de lá destas paredes brancas e vermelhas. Está à nossa espera, cheio de novos problemas para resolver, oportunidades para agarrar, estratégias para desenvolver, táticas para idealizar. A ESCS é o ponto de partida. É aquele curto espaço de tempo onde aprendemos tanto que parece que já sabemos tudo, mas não. Digo-vos que não. O objetivo do ponto de partida é começar. Vamos começar?

O meu percurso foi diferente de qualquer outro: entrei na ESCS no curso de Jornalismo. Concluído o primeiro ano, percebi que não iria ser feliz profissionalmente se seguisse aquela área. Quando tomei a decisão de mudar, estava consciente da responsabilidade de entrar no curso de Relações Públicas e Comunicação Empresarial, e desafiei-me a mim própria mais do que idealizei. Completei os meus três anos na ESCS, com horários intermináveis, cadeiras a mais, quatro turmas diferentes e diferentes grupos para gerir. Foi um jogo de mim para mim: conciliar todas as variáveis que tinham tudo para correr mal, mas deram certo. Deram tão certo. O que mais feliz me deixa em ter feito parte da história desta instituição é o desafio que me foi proposto e que eu aceitei sem hesitar: o de me superar a mim própria todos os dias, pela vontade de fazer mais e melhor. Esta foi a capacidade que a ESCS mais me fez desenvolver: construir os meus próprios desafios e trabalhar para os atingir. E isso é algo pelo que ficarei eternamente grata.

Termino com um sentimento de enriquecimento pessoal e profunda felicidade. Se fosse apenas mais uma experiência… seria uma experiência a mais.

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